sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A gaivota


A noite está quente...

Fomos ver “Escravos da Mauá”...

Amigos, cerveja e samba de raiz, coisas daqui da Babilônia.

Na volta, a barca. As luzes das duas cidades dividindo a minha atenção, maravilhada: não, nunca vou deixar de ser criança na barca!

O jeito que o mar se abre, como ele espelha as luzes, as ondas... aqui já é a minha casa.

Um segundo para o céu e ela estava lá. Voava sozinha, como eu nunca vi.

Parecia buscar o peixe que eu não enxergaria na pouca luz.

Me fez pensar em mil coisas bonitas para escrever, mas nada perto de seu planar.

Ela estava lá, eu a vi e isso basta.

terça-feira, 1 de março de 2011

Coisa de Garimpeiro...

Chegou a tão temida terça-feira, que passou tão rápido que parece que nem aconteceu! E eu só não podia dizer que estava tudo na mesma, no final do dia, porque meus pés doíam à beça... como estava difícil pisar! E não era aquela dor básica na sola, não... era uma dor na parte de cima, mexer os dedos era quase tão impossível quanto atingir o objetivo da viagem (que vontade de berrar!!!!!!!!!!!!!). Tive que comprar remédio e tornozeleiras elásticas para continuar.

A vez da famigerada quarta-feira: último dia! Fizemos juntos o roteiro dos apês que eu ainda não havia visitado, eram as nossas quatro últimas esperanças:

1) o primeiro tinha uma forração velha em todos os cômodos (exceto banheiro e cozinha, claaaro!) o que o fazia feder a lã queimada... eu mereço forração num calor de 40º graus??? Não!!!
2) o segundo não tinha garagem. Sacanagem, pow! Por que dizer que tem a meleca da garagem no anúncio, se na hora não vai ter? Só pra me fazer andar mais uns quilômetros?
3) o terceiro tinha um vazamento absurdo em todas as pias (dois banheiros e cozinha). Acho que ninguém ajeitou porque a ventilação lá era ZERO... cada um atenua o calor ao seu modo.
4) a nossa última esperança era o quarto. quase caí dura quando vi que o endereço era quase ao lado da pousada onde estávamos hospedados! Fui caminhando vagarozamente, tentando ignorar os olhares dos transeúntes que teimavam em acompanhar minhas belas tornozeleiras negras, implorando para conseguir chegar viva e ver o tal imóvel. Deu certo!!!

Fechei com o cara na hora! Em cima da hora, na verdade...
Foi o tempo de chegar na pousada e pegar o táxi. Cheguei ao aeroporto, onde ele foi me encontrar pra se despedir de mim. Como eu amo esse cara!

Eu voltei pra casa, já com muitas saudades do meu amor. Fui com uma nova amiga maravilhosa, lágrimas nos olhos, um nó na garganta, muitas coisas a fazer, um turbilhão na cabeça e uma dor inenarrável nos pés! Sem falar na infinidade de posts pra cá, né? Mil histórias que contarei logo, logo.
                                              

Agora acabou! Acabou? Era só o começo... e eu rio à beça!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Caminhadas Sem Fim...

Bem, já era domingo: claro que ficamos naquela de "só passeio"... turistas? Nós??? Imagina! Hahaha

Tudo era um sonho lindo: a praia, o mar, o calçadão... novos lugares, pessoas... parecia viagem de passeio, mesmo.

A segunda-feira de feriado não foi diferente: uma delícia... curtimos a pousadinha e a noite local, como se estivéssemos de férias. O problema é que não estávamos.

Já tínhamos visto uma cacetada de opções e nada em especial estava bom. Mas como tudo pode sempre ser pior, no quarto e quinto dias ele já estaria trabalhando... e eu ? Sozinha para tentar o milagre de laçar o imóvel fujão.

Correr atrás do imóvel, esgotando as opções até então levantadas e sem a presença dele parecia um pesadelo!!!

E se não conseguíssemos? Como faríamos? Ele ficaria sozinho, tendo que ir trabalhar, sem tempo pra nada e morando na pousada eternamente?

Muitas dúvidas, nenhuma resposta! Foi nesse clima, de medinho e incertezas, que terminou o feriado...

É, ainda continua...