sábado, 26 de fevereiro de 2011

Caminhadas Sem Fim...

Bem, já era domingo: claro que ficamos naquela de "só passeio"... turistas? Nós??? Imagina! Hahaha

Tudo era um sonho lindo: a praia, o mar, o calçadão... novos lugares, pessoas... parecia viagem de passeio, mesmo.

A segunda-feira de feriado não foi diferente: uma delícia... curtimos a pousadinha e a noite local, como se estivéssemos de férias. O problema é que não estávamos.

Já tínhamos visto uma cacetada de opções e nada em especial estava bom. Mas como tudo pode sempre ser pior, no quarto e quinto dias ele já estaria trabalhando... e eu ? Sozinha para tentar o milagre de laçar o imóvel fujão.

Correr atrás do imóvel, esgotando as opções até então levantadas e sem a presença dele parecia um pesadelo!!!

E se não conseguíssemos? Como faríamos? Ele ficaria sozinho, tendo que ir trabalhar, sem tempo pra nada e morando na pousada eternamente?

Muitas dúvidas, nenhuma resposta! Foi nesse clima, de medinho e incertezas, que terminou o feriado...

É, ainda continua...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como Encontrar um Canto?

Parece uma receitinha fácil... mas não é! Principalmente quando se está em uma cidade totalmente desconhecida.

Busca em sites de imobiliárias (como a organização de um mesmo negócio na Internet pode ser tão diferente entre um estado e outro?), anúncios em jornais, placas nas ruas, caminhadas a esmo... tudo era válido pra encontrar um canto "pra chamar de nosso"! E nós tentávamos de tudo, mesmo. Éramos como duas metralhadoras giratórias, servia um cafofinho em qualquer bairro... nunca tomei tantos ônibus no espaço de 48 horas. Mas agente estava feliz, namorandinho pelas ruas desconhecidas, fazendo planos para o nosso futuro no lugar.

No sábado conseguimos uma pousada no bairro que escolhemos para ser a nossa primeira opção de residência, já que conhecíamos de passagem a maioria das possibilidades. Isso facilitou que foi uma beleza!!! Principalmente porque eu, depois da vida toda em cima do salto alto, resolvi fazer os trajetos de chinelos de dedo: meus pés começavam a doer de um jeito estranho...

Continua...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SEM EIRA, NEM BEIRA... NEM TETO!

Chegamos em Niterói numa sexta-feira: sem eira, nem beira... nem teto!
Não sabíamos das surpresas embutidas na curta saga de cinco dias.
Começar do zero é algo inimaginável! Pelo menos era...

Na sexta, nos hospedamos em um hotel (sic) no Centro. Penso que quase nada poderia ser pior do que aquilo: durante o dia uma espécie de feira livre era a vista do quarto, daquelas com uns vendedores que têm pulmões de aço e anunciam produtos com seu megafone natural; à noite eles se reuniam no bar (exatamente em baixo da nossa janela) pra bater papo e beber cerveja... preciso dizer que quem passa o dia gritando fica meio surdo? Pois é, ELES descansavam contando piadas e cantando em alto e bom tom!

Isso aumentava ainda mais a urgência do desejo: um "lar, doce lar"! Mas o nosso prazo de cinco dias era a minha maior angústia... e se não conseguíssemos nada? Cara, não ter onde morar é de deixar qualquer um meio atordoado.

Continua...